Dos bens do Matrimônio.
Por: Vinicius Martinez
O maior bem do Matrimônio são os filhos, ora, tudo que possa remover esse bem é essencialmente mal, em segundo está a indissolubilidade que torna Marido e Mulher para sempre, para cumprir o objetivo de gerar filhos e educá-los, e também a capacidade de ajudar e auxiliar o cônjuge e com ele construir um amor cada vez mais forte. Ora, só aquilo que possui efeito de persistir unido é capaz de trazer segurança e efetivação da geração e educação da prole que é o maior bem do Matrimônio.
Em terceiro, a fidelidade que torna a Mulher exclusiva do Marido e o Marido exclusivo da Mulher e isso também é auxiliar para que a geração, a educação e a construção do amor mútuo sejam possíveis.
Ademais, o primeiro bem está inserido na finalidade procriativa, ou seja, o ato de gerar vidas, na finalidade unitiva encontramos as propriedades da fidelidade e indissolubilidade que servem de apoio estrutural ao primeiro. De fato, temos aqui um tripé perfeito que mantém o matrimônio santo e fecundo.
Ademais, são três propriedades que nos remetem ao fato de ter três tipos de virtudes teologais, três pilares que formam a Igreja e o número de pessoas contidas em Deus. Vemos as perfeições de Deus sendo refletidas de diversas maneiras e em diversas coisas e somente uma alma cegada pelo pecado não pode enxergar a Beleza da Criação.
Além disso, o sexo é próprio do matrimônio, ele é constituído de caráter duplo, ou seja, tem dupla finalidade: procriativa e unitiva, sendo a segunda subordinada à primeira, com efeito, todo ato sexual que se fecha para a vida sem motivos graves é pecaminoso.
Além do mais, o marido e a mulher podem e devem gozar dos prazeres lícitos previstos no ato sexual, eles são essenciais para a constitutiva unitiva, todavia, não se deve ir contra a finalidade primária, ou seja, sempre deve ser aberto à vida, a finalidade procriativa e unitiva não devem ser separadas.
Por fim, deve-se atentar contra dois erros costumazes que é cometido por muitos, o primeiro se consiste em cair no erro de ordem panteísta que coloca o prazer venéreo acima de sua finalidade e consequência, invertendo a ordem, idolatrando a união em detrimento da procriação, caindo nas espécies da luxúria, caindo nos pecados da carne.
O outro é desprezar o prazer venéreo ao ponto de vê-lo como mal em si mesmo, separando a procriação e a união, e quando se faz o ato gerador, enxerga que a propriedade sexual a qual possibilita a geração, como um "mal necessário", com efeito, a gnose que por sua vez permite cair em pecados piores que a luxúria, por serem pecados do espírito.
Os filhos são sempre presentes de Deus, a mulher quando descobre que está grávida deve imediatamente contar ao seu marido, e juntos devem glorificar a Deus por participarem de certa forma da potência divina, por trazerem ao mundo mais uma alma que é eleita ao Pai Eterno.
Do mesmo modo que o religioso se santifica ao sacrificar tudo que possui juramentado sob a égide dos votos da castidade, pobreza e obediência para servir única e exclusivamente a Deus e com isso pode bem servir a Deus e caminhar a ele mesmo.
Sucede com o casal que juntos estarão sob a égide da prole, da indissolubilidade e fidelidade, com efeito, sacrificam muito de si mesmos para o bem de seus filhos, e com isso se santificam e recebem méritos diante de Deus, trabalhando para atingir a finalidade última do Homem e da Multidão que é Deus, com efeito, a família é em outras palavras, a antecâmara da visão beatifica.
Glória a Deus! Ave Maria Santíssima! Salve Roma Eterna! Força e Honra Sempre Fiel!
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