A Guerra é sempre ruim!
Por: Vinicius Martinez
Há alguns homens com espírito do grande bode, alimentados por um ódio no coração, por via de uma cultura belicista patética, que a todo custo desejam a guerra, acreditando que o ato de lutar numa guerra é sempre magnífico e belo.
Não sabem que a Guerra é sempre horrível, um mal que deve ser evitado a todo custo se possível —, nela há sempre morte e destruição.
É deveras necessário que todo Homem de Honra esteja pronto para que se necessário, lute com coragem numa guerra para proteger sua fé, sua família e sua pátria. No entanto, jamais um Homem de Honra deseja uma guerra —, por mais que ele tenha coragem de ir ao campo de batalha.
Estes sujeitos a qual me refiro que são patéticos, não sabem o que é de fato uma guerra, — não sabem o que é ver amigos sendo mortos, pessoas dilaceradas e sofrendo, vendo dois lados que por vezes lutam não porque se odeiam, mas porque algum governante fajuto os mandou lutar — enquanto ficam seguros em seus lares.
A maioria esmagadora dos guerreiros, são pessoas que não gostariam de ir para uma guerra, mas são forçados a cumprir um dever que é inato ao Homem, que é de proteger os que estão ao seu redor.
Eles vão para que os que ele deixa atrás em segurança; que são seus amados familiares, não venham a ser feridos, com efeito, dão sua própria vida em amor aos seus familiares e até mesmo a um estranho.
A maioria desses homens patéticos que alimentam essa cultura de guerra imunda, inclusive possuem uma visão de que o Homem macho é aquele que não chora, de que o Homem macho não tem emoções; mas que é um ser frio e indiferente, que não demonstra jamais nenhuma “fraqueza”, e que a virilidade está sempre no fato de ter armas e mais armas ao seu redor.
Dizem isso, porque eles não viram o que é um Homem após ir à uma guerra —, após ter visto tantas atrocidades, de ter visto tantas mortes, inclusive de seus amigos e companheiros .
Em verdade, o Homem que vai para a guerra, jamais volta a ser o que era antes, o efeito é sempre de retornar muito ferido emocionalmente ou fisicamente.
Em alguns casos, retorna ainda mais forte emocionalmente, no sentido de ver que a vida é bela e que vale a pena dar valor a ela. O Homem que vai para guerra volta sempre ferido e com lágrimas nos olhos, e não deixa de ser Homem por causa disso.
Em verdade, o Homem de verdade chora sim, pois ele ama. Há uma grande diferença entre ser um emotivo bobão que chora por coisas fúteis e banais —este é um afeminado. Agora um Homem que chora e ainda possui força suficiente para se manter firme, ao ver aqueles que ele ama sofrerem, só mostra o quanto ele é Homem.
E quando digo chorar, não significa que o ato seja necessariamente externo, mas há também o choro interno que não sai lágrimas para fora — mas vai direto para a alma.
Guerras podem ser legais de ser ver —, de acompanhar de longe, pois, se vê os soldados, a formação, os equipamentos, uniformes e veículos e todo o aparato militar em ação, o que é deveras animador, mas tudo muda quando de fato se vivencia a guerra e a acompanha de perto. A guerra não é um jogo de computador, a guerra é onde pessoas são mortas e não tem retorno.
A Guerra é sempre ruim! Nenhuma glória de ser combatente, de ter sobrevivido e aprendido pela experiência num campo de batalha, compensa o fato de ter presenciado tantas cenas horríveis — tanta desgraça e morte.
Eu Vinicius Martinez, entendo de guerras, de militarismo, eu estudo isso, também aprendi a ser um soldado — um guerreiro e estou pronto para ir ao campo de batalha se acaso for necessário, mas em hipótese alguma desejo uma guerra.
Pelo contrário, meu desejo é estar com minha família e na paz, mas, se a paz dos que eu amo estiver correndo risco de ser destruída, então cabe a mim protegê-la no campo de batalha, pois, amo os que estão ao meu redor.
Glória a Deus! Ave Maria Santíssima! Força e Honra!
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